AUGUSTO OMOLU, ademas de un gran bailarin y coreografo, un etnoeducador que proyecto la insercion de niños niñas y adolescentes en condicion de calle a partir de las artes.
Augusto foi encontrado morto no domingo, no chácara onde morava, em Buraquinho, município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O corpo foi encontrado por volta das 8h pelo caseiro da chácara, André Luiz Santos Caribé, que avisou a polícia. Ele estava usando apenas uma cueca e apresentava perfurações de faca no corpo.
A perícia confirmou que a morte decorreu dos diversos golpes de faca que o artista recebeu no rosto, na nuca e no abdômen. Aparentemente, nada foi roubado da casa, o que leva a polícia a considerar duas linhas de investigação: crime passional ou vingança. A possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) está inicialmente descartada.
Na manhã desta segunda-feira, artistas e amigos de Augusto Omulu fizeram uma manifestação de protesto pelo assassinato do bailarino. Com faixas e cartazes, cerca de 100 pessoas sairam do Pelourinho numa caminhada até o Campo Grande.
Augusto tinha 50 anos e deixa mulher e três filhos.
A trajetória dele se confunde com a do Balé do Balé Teatro Castro Alves, onde atuou como dançarino e coreógrafo desde 1981. Ao lado do curador artístico da companhia, Jorge Vermelho, estava vivendo um processo de transição para ocupar o posto de assessor artístico do grupo.
Augusto Omulu começou a carreira há mais de 30 anos, como aprendiz de Mestre King e Emília Biancardi, e logo fez fama como especialista em danças afro-brasileiras. Foi um dos fundadores e professor da Escola de Dança da Fundação Cultural da Bahia e coreógrafo do Balé Folclórico da Bahia. Também integrou, como ator, o elenco de uma das mais importantes companhias do mundo, a dinamarquesa Odin Teatret.
A morte do coreógrafo provocou também inúmeras manifestações de artistas baianos nas redes sociais desde o domingo. O Teatro Castro Alves, a Secretaria da Cultura e a Fundação Cultural da Bahia divulgaram nota de pesar pela morte de Omolu.
Fuente: http://www.bahiatodahora.com.br / face Juan Pueblo
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