viernes, 7 de junio de 2013

Coreógrafo Augusto Omulu será sepultado nesta terça; corpo é velado no Teatro Castro Alves

AUGUSTO OMOLU, ademas de un gran bailarin y coreografo, un etnoeducador que proyecto la insercion de niños niñas y adolescentes en condicion de calle a partir de las artes.


O corpo do bailarino e coreógrafo Augusto José da Purificação Conceição, o Augusto Omolu, está sendo velado no foyer do Teatro Castro Alves, em Salvador, desde a tarde de segunda-feira (3) e será sepultado nesta terça, às 11h30, no Cemitério da Ordem 3ª Secular de São Francisco, na Quinta dos Lázaros, às 11h30.

Augusto foi encontrado morto no domingo, no chácara onde morava, em Buraquinho, município de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. O corpo foi encontrado por volta das 8h pelo caseiro da chácara, André Luiz Santos Caribé, que avisou a polícia. Ele estava usando apenas uma cueca e apresentava perfurações de faca no corpo.

A perícia confirmou que a morte decorreu dos diversos golpes de faca que o artista recebeu no rosto, na nuca e no abdômen. Aparentemente, nada foi roubado da casa, o que leva a polícia a considerar duas linhas de investigação: crime passional ou vingança. A possibilidade de latrocínio (roubo seguido de morte) está inicialmente descartada.

Na manhã desta segunda-feira, artistas e amigos de Augusto Omulu fizeram uma manifestação de protesto pelo assassinato do bailarino. Com faixas e cartazes, cerca de 100 pessoas sairam do Pelourinho numa caminhada até o Campo Grande.

Augusto tinha 50 anos e deixa mulher e três filhos.

A trajetória dele se confunde com a do Balé do Balé Teatro Castro Alves, onde atuou como dançarino e coreógrafo desde 1981. Ao lado do curador artístico da companhia, Jorge Vermelho, estava vivendo um processo de transição para ocupar o posto de assessor artístico do grupo.

Augusto Omulu começou a carreira há mais de 30 anos, como aprendiz de Mestre King e Emília Biancardi, e logo fez fama como especialista em danças afro-brasileiras. Foi um dos fundadores e professor da Escola de Dança da Fundação Cultural da Bahia e coreógrafo do Balé Folclórico da Bahia. Também integrou, como ator, o elenco de uma das mais importantes companhias do mundo, a dinamarquesa Odin Teatret.

A morte do coreógrafo provocou também inúmeras manifestações de artistas baianos nas redes sociais desde o domingo. O Teatro Castro Alves, a Secretaria da Cultura e a Fundação Cultural da Bahia divulgaram  nota de pesar pela morte de Omolu.

Fuente: http://www.bahiatodahora.com.br / face Juan Pueblo

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