martes, 31 de mayo de 2011

José Alberto "El Canario" en el Teatro Plaza



Sábado, 11 de Junio de 2011 00:00 Su exquisita voz y su increíble habilidad para silbar, que tal pareciera que se tratara de un instrumento musical le ha ganado a José Alberto el apodo de 'El Canario'. Los 30 años de carrera, respaldados por 26 exitosos álbumes como solista lo han convertido en uno de los más respetados exponentes de la salsa.

Tras una larga ausencia en nuestro país, José Alberto "El Canario", retornó en gira promoción y COMO INVITADO ESPECIAL del show de OSCAR D´ LEÓN el pasado 15 de noviembre en el Teatro Plaza.

Cumpiliendo con lo anunciado en dicha oportunidad, José Alberto "El Canario", y su orquesta presentará su nuevo show en Montevideo el próximo 10 de junio en el Complejo Cultural Plaza. En el mismo estrenará los mejores temas de su flamante producción 'ORIGINAL', sus más grandes éxitos, y un gran Homenaje a la Diosa del Ritmo, Celia Cruz, asegurando una noche de fiesta y baile.

Escenario: Teatro Plaza
Dirección: Plaza Cagancha 1129
Fecha: 11 de Junio
Hora: 21:00 hs

Precios de las entradas
Super Pullman: $1430
Platea Baja Central: $1230
Platea Baja Lateral: $1130
Tertulia Baja: $780
Tertulia Alta: $630

Las únicas localidades que NO son numeradas son las correspondientes a la Tertulia alta

Beneficios con Abitab Familia
AF Tertulia Alta 2x1: 200 Abis + 315 Pesos (Precio Unitario)
AF Super Pullman: 200 Abis + 1150 Pesos
AF Platea Baja Central: 200 Abis + 990 Pesos
AF Platea Baja Lateral: 200 Abis + 910 Pesos
AF Tertulia Baja: 200 Abis + 630 Pesos

Cupos limitados

Fuente:



domingo, 29 de mayo de 2011

Silva valió por tres



Sensacional actuación fue la que tuvo Andrés Silva en la prueba de 400 metros con vallas del Grand Prix que se realizó días atrás en Río de Janeiro.

El tacuaremboense se llevó la medalla de oro con un tiempo de 49``16 que le permitió establecer un nuevo récord nacional, mejorando en una centésima la marca que él mismo había conseguido en Barcelona la temporada pasada.

Además, el mejor velocista celeste, de 25 años, alcanzó la marca "A" para el Campeonato Mundial de Corea del Sur y clasificó para los Juegos Olímpicos de Londres 2012.

El joven Michel Mary, por su parte, consiguió en su primera experiencia en la altura (La Paz, Bolivia) la medalla de plata en 100 metros, logrando también su mejor marca personal con 10``54.


El sanducero correrá hoy en el Grand Prix de Cochabamba, tanto en la prueba reina como en la de 200 metros. Cabe mencionar que el récord nacional en 100 pertenece a Heber Viera, quien en 1999 cronometró 10``15 durante una prueba en Bogotá (Colombia).

Mientras Silva viajará esta semana a Buenos Aires, donde participará del Sudamericano de Mayores, Mary lo hará directo desde Bolivia. La delegación uruguaya recibirá el Pabellón Nacional el martes en el Ministerio de Turismo y Deporte.

La cifra

49``16 Es el nuevo récord nacional de 400 metros con vallas. Andrés Silva mejoró su propia marca.


Fuente: Ovación digital

sábado, 28 de mayo de 2011

Falleció Abdias do Nacimento


Rio de Janeiro, 24 de mayo de 2011.

Recibimos esta información de nuestros compañero Prof. Luis Ferreira, corresponsales en Brasil.

Nota: a pedido de lectores de lengua portuguesa y en memoria de Abdias le dejamos este posteo en un portuguez fácil de entender

Autora de la reseña: Vanesa Dias

Faleceu nesta manhã de terça, 24, no Rio de Janeiro, o escritor Abdias do Nascimento. Poeta, político, artista plástico, jornalista, ator e diretor teatral, Abdias foi um corajoso ativista na denúncia do racismo e na defesa da cidadania dos descendentes da África espalhados pelo mundo. O Brasil e a Diáspora perdem hoje um dos seus maiores líderes. A família ainda não sabe informar quando será o enterro. Aos 97 anos, o paulista de Franca, passava por complicações que o levaram ao internamento no último mês. Deixa a esposa Elisa Larkin, o filho e uma legião de seguidores, inspirados na sua trajetória de coragem e dedicação aos direitos humanos.


ABDIAS DO NASCIMENTO


Nascido em Franca, São Paulo, 14 de março de 1914.


Professor Emérito, Universidade do Estado de Nova York, Buffalo (Professor Titular de 1971 a 1981, fundou a cadeira de Cultura Africana no Novo Mundo no Centro de Estudos Porto-riquenhos).

Artista plástico, escritor, poeta, dramaturgo.

Formação acadêmica

Bacharel em Economia, Universidade do Rio de Janeiro, 1938.
Diploma pós-universitário, Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB), 1957.
Pós-graduação em Estudos do Mar, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro/ Ministério da Marinha, 1967.
Doutor Honoris Causa, Universidade do Estado do Rio de Janeiro, 1993.
Doutor Honoris Causa, Universidade Federal da Bahia, 2000.

Cargos Eletivos e Executivos Exercidos

Deputado federal (1983-86).
Secretário de Estado, Governo do Rio de Janeiro, Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras (SEAFRO) (1991-1994).
Senador da República (1991-99). Suplente do Senador Darcy Ribeiro, assumiu a cadeira no Senado, representando o Rio de Janeiro pelo PDT em dois períodos: 1991-1992 e 1997-99.
Secretário de Estado de Direitos Humanos e da Cidadania, Governo do Estado do Rio de Janeiro, 1999. Coordenador do Conselho de Direitos Humanos, 1999-2000.

Atividades e Realizações Principais

1930-1936. Alista-se no Exército, e na capital de São Paulo participa da Frente Negra Brasileira. Participa das Revoluções de 1930 e 1932, na qualidade de soldado. Combate a discriminação racial em estabelecimentos comerciais em São Paulo.

-1936. Muda para o Rio de Janeiro com o objetivo de continuar seus estudos de economia, iniciados em São Paulo.
-1937. Protestando contra a ditadura do Estado Novo, é preso e condenado pelo Tribunal de Segurança Nacional e cumpre pena na Penitenciária da Frei Caneca.
-1938. Organiza junto com um grupo de militantes negros em Campinas, SP, o Congresso Afro-Campineiro, com o objetivo de discutir e organizar formas de resistência à discriminação racial.
-1938. Diploma-se pela Faculdade de Economia da Universidade do Rio de Janeiro.
-1940. Integrante da Santa Hermandad Orquídea, grupo de poetas argentinos e brasileiros, viaja com eles pela América do Sul. Em Lima, Peru, faz uma série de palestras na Universidad Mayor de San Marcos (Escola de Economia). Assiste à peça O Imperador Jones, de Eugene O'Neill, estrelada por um ator branco, Hugo D'Evieri, brochado de preto. A partir das reflexões provocadas por esse fato, planeja criar o Teatro do Negro Brasileiro ao retornar a seu país. Na Argentina, onde mora por mais de um ano, participa de movimentos teatrais com o objetivo de melhor conceitualizar a idéia do Teatro Negro.
-1941. Voltando ao Brasil, é preso na Penitenciária de Carandiru, condenado à revelia por haver resistido a agressões racistas em 1936. Funda o Teatro do Sentenciado, organizando um grupo de presos que escrevem, dirigem e interpretam peças dramáticas.
-1943. Saindo da prisão, procura em São Paulo apoio para a criação do Teatro do Negro. Não encontrando receptividade junto a intelectuais como o escritor Mário de Andrade, e outros, muda para o Rio de Janeiro.
-1944. Funda, com o apoio de um grupo de negros e de setores da intelectualidade carioca, o Teatro Experimental do Negro (TEN). Na sede da UNE, realizaram-se os primeiros cursos de alfabetização, treinamento dramático e cultura geral para os participantes da entidade.
-1945. Dirige o TEN na sua estréia no Teatro Municipal com o espetáculo O Imperador Jones, estrelado pelo genial ator negro Aguinaldo Camargo, em 08 de maio, dia da vitória dos aliados na Segunda Guerra Mundial. Daí em diante, até 1968, o TEN teve presença destacada no cenário cultural e teatral brasileiro.
-1945. Com um grupo de militantes, funda o Comitê Democrático Afro-Brasileiro, que luta pela anistia dos presos políticos.
-1945-46. Organiza a Convenção Nacional do Negro (a primeira plenária realizando-se em São Paulo e a segunda no Rio de Janeiro), que propõe à Assembléia Nacional Constituinte a inclusão de um dispositivo constitucional definindo a discriminação racial como crime de lesa-Pátria. A iniciativa, apresentada à Assembléia Nacional Constituinte pelo Senador Hamilton Nogueira, não é aprovada.
-1946. Participa da fundação do Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) no Rio de Janeiro.
-1948. Funda, junto com Sebastião Rodrigues Alves e outros petebistas, o movimento negro do PTB.
-1949. Organiza, com a colaboração do sociólogo Guerreiro Ramos e do etnólogo Édison Carneiro a Conferência Nacional do Negro, preparatória do 1º Congresso do Negro Brasileiro.
-1949-1951. Funda e dirige o jornal Quilombo, órgão de divulgação do TEN.
-1950. Realiza no Rio de Janeiro o 1º Congresso do Negro Brasileiro, evento organizado pelo TEN.
-1955. Realiza o Concurso de Artes Plásticas sobre o tema do Cristo Negro, evento polêmico que mereceu a condenação de setores da Igreja Católica e o apoio do bispo Dom Hélder Câmara.
-1957. Forma-se na primeira turma do Instituto Superior de Estudos Brasileiros (ISEB). Estréia a peça de sua autoria, Sortilégio: Mistério Negro, no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e de São Paulo.
-1968. Funda o Museu de Arte Negra, que realiza sua exposição inaugural no Museu da Imagem e do Som do Rio de Janeiro. Encontra-se alvo de vários Inquéritos Policial-Militares e se vê obrigado a deixar o país. Convidado pela Fairfield Foundation, inicia uma série de palestras nos Estados Unidos.
-1968-69. Durante um semestre, atua como Conferencista Visitante da Yale University, School of Dramatic Arts. Inicia sua atuação como artista plástico, pintando telas que transmitem os valores da cultura religiosa afro-brasileira e da luta pelos direitos humanos dos povos africanos em todo o mundo. (Ver lista de exposições abaixo).
-1969-70. Convidado pelo Centro para as Humanidades da Wesleyan University (Middletown, Connecticut), participa durante um ano, com intelectuais como Norman Mailer, Norman O. Brown, John Cage, Buckminster Fuller, Leslie Fiedler, e outros, do seminário A Humanidade em Revolta.
-1970. É convidado para fundar a cadeira de Culturas Africanas no Novo Mundo, no Centro de Estudos Portorriquenhos da Universidade do Estado de Nova York em Buffalo, na qualidade de professor associado, no ano seguinte titular, e lá permanece até 1981.
-1973. Participa da Conferência de Planejamento do 6º Congresso Pan-Africano em Kingston, Jamaica.
-1974. Participa do Sexto Congresso Pan-Africano, Dar-es-Salaam, Tanzânia, como único representante da região da América Latina.
-1976-77. Convidado pela Universidade de Ife, Ile-Ife, Nigéria, passa um ano como Professor Visitante no Departamento de Línguas e Literaturas Africanas.
-1976. Participa, a convite do escritor Wole Soyinka, no Seminário Alternativas para o Mundo Africano, reunião em que funda-se a União de Escritores Africanos, em Dakar.
-1977. Participa na qualidade de observador, perseguido pela delegação oficial do regime militar brasileiro, do Segundo Festival Mundial de Artes e Culturas Negras e Africanas, realizado em Lagos. Denuncia, no respectivo Colóquio, a situação de discriminação racista vivida pelo negro no Brasil. Na Europa e Estados Unidos, participa da fundação, desde o exílio, do novo PTB (mais tarde, Partido Democrático Trabalhista - PDT).
-1977. Participa, na qualidade de delegado e presidente de grupo de trabalho, do Primeiro Congresso de Cultura Negra nas Américas, realizado em Cáli, Colômbia.
-1978. Participa em São Paulo do ato público de fundação e das reuniões organizativas do Movimento Negro Unificado contra a o Racismo e a Discriminação Racial. Participa da reunião internacional de exilados brasileiros O Brasil no Limiar da Década dos Oitenta, em Stockholm, Suécia.
-1979. A convite do Bloco Parlamentar Negro (Congressional Black Caucus) do Congresso dos Estados Unidos, e do Sindicato de Trabalhadores do Correio, profere conferência na sede da Câmara dos Deputados em Washington, D.C.
-1980. Participa, na qualidade de delegado especial, do Segundo Congresso de Cultura Negra das Américas, realizado no Panamá, e é eleito pelo plenário Coordenador Geral do Terceiro Congresso. No Brasil, lança o livro O Quilombismo e ajuda a fundar o Memorial Zumbi, organização nacional voltada à recuperação, em benefício da comunidade afro-brasileira e do mundo africano, das terras da República dos Palmares, na Serra da Barriga, Alagoas.
-1981. Funda o Instituto de Pesquisas e Estudos Afro-Brasileiros (IPEAFRO) na PUC-SP. Integra a executiva nacional do PDT e funda a Secretaria do Movimento Negro do PDT, no Rio de Janeiro e a nível nacional. Participa da coordenação internacional do projeto Kindred Spirits, exposição itinerante de artes afro-americanas.
-1982. Organiza e é eleito para presidir o Terceiro Congresso de Cultura Negra das Américas, realizado nas dependências da PUC-SP com representantes de todo o mundo africano exceto o Pacífico.
-1983. Assume a cadeira de Deputado Federal, eleito suplente pelo PDT-RJ. É o primeiro deputado afro-brasileiro a exercer o mandato defendendo os direitos humanos e civis do povo afro-brasileiro. A convite da ONU, participa do Simpósio Regional da América Latina em Apoio à Luta do Povo da Namíbia pela sua Independência, em San José, Costa Rica. Visita a antiga sede da UNIA de Marcus Garvey em Limón. Viaja também a Nicarágua, participando de sessões da Assemblea Nacional e conhecendo as populações de origem africana em Bluefields, litoral oriental do país. Em Washington, D.C., participa do seminário Dimensões Internacionais: a Realidade de um Mundo Interdependente, a convite do Bloco Parlamentar Negro (Black Congressional Caucus), na sede do Congresso Nacional dos Estados Unidos.
-1984. Cria, junto com um grupo de intelectuais e militantes negros, a Fundação Afro-Brasileira de Arte, Educação e Cultura (FUNAFRO), integrando o IPEAFRO, o Teatro Experimental do Negro, a revista Afrodiaspora, e o Museu de Arte Negra.
-1985. A convite da ONU, participa da Simpósio Mundial em apoio à Luta do Povo da Namíbia pela sua Independência, em Nova York. Participa, novamente, de reunião internacional patrocinada pelo Bloco Parlamentar Negro dos Estados Unidos: a Conferência Internacional sobre a Situação dos Povos do Terceiro Mundo, na sede do Congresso norteamericano em Washington, D.C. Integrando comitiva oficial brasileira, visita Israel a convite do respectivo governo.
-1987. Participa, na qualidade de delegado de honra,da Conferência Internacional sobre a Negritude e as Culturas Afro nas Américas, Florida International University, Miami. Integra o Conselho de Contribuintes do Município do Rio de Janeiro.
-1987-88. Integra o Comitê Dirigente Internacional, Festival Pan-Africano de Artes e Cultura, Dakar, Senegal. Participa da direção internacional do Memorial Gorée, organização dedicada ao projeto de construção de um memorial aos africanos escravizados na ilha senegalesa que serviu como entreposto do comércio escravista. Integra a direção internacional do Instituto dos Povos Negros, organização internacional promovida com o apoio da UNESCO pelo governo de Burkina Faso e de outros países africanos e caribenhos.
-1988. Profere a conferência inaugural da Série Anual de Conferências Internacionais W. E. B. DuBois em Accra, República de Gana, promovida pelo Centro de Estudos Pan-Africanos W. E. B. DuBois, e visita o país a convite do governo. Participa da Comissão Nacional para o Centenário da Abolição da Escravatura. Realiza exposição individual intitulada Orixás: os Deuses Vivos da África, na sede do Ministério da Educação e Cultura, o Palácio Gustavo Capanema.
-1989. Na qualidade de consultor da UNESCO para assuntos culturais, passa um mês em Angola. É eleito Presidente do Memorial Zumbi e atua no Conselho de Curadores da Fundação Cultural Palmares, Ministério da Cultura. É nomeado Conselheiro representante do Município no Conselho de Contribuintes do Município do Rio de Janeiro, Secretaria Municipal de Fazenda.
-1990. A convite da SWAPO (movimento de libertação nacional transformado em partido político eleito ao primeiro governo da nação), participa da cerimônia de independência da Namíbia e posse do Governo Sam Nujoma, em Windhoek.
-1990-91. Durante um ano atua como Professor Visitante, Departamento de Estudos Africano-Americanos, Temple University, Philadelphia. Acompanha Darcy Ribeiro e Doutel de Andrade na chapa do PDT para o Senado, sendo eleito suplente de senador.
-1991. Assume a pasta de Secretário de Estado para a Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras (SEAFRO) no Governo do Rio de Janeiro. A convite do Congresso Nacional Africano (ANC) da África do Sul, participa de sua 48a Conferência Nacional presidido por Nelson Mandela, em Durban. É nomeado membro do Conselho de Cultura do Estado do Rio de Janeiro.
-1991-92. Assume a cadeira no Senado. Integra a comitiva presidencial em visita a Angola, Moçambique, Zimbabwe, e Namíbia. Participa no Primeiro Congresso Internacional sobre Direitos Humanos no Mundo Africano, patrocinado pela organização não-governamental AFRIC e realizado em Toronto, Canadá.
-1993-94. Retoma a Secretaria Extraordinária de Defesa e Promoção das Populações Afro-Brasileiras.
-1995. Participa das atividades do Tricentenário de Zumbi dos Palmares, em vários estados e municípios do Brasil e nos Estados Unidos. Lança o livro Orixás: os Deuses Vivos da África, com reproduções de suas pinturas, texto sobre cultura e experiência afro-brasileiras, e textos críticos de diversos autores (africanos, norteamericanos, caribenhos, e brasileiros) sobre a sua obra de artes plásticas. É Patrono do Congresso Continental dos Povos Negros das Américas, realizado no Parlamento Latinoamericano em São Paulo, em comemoração ao Tricentenário da Imortalidade de Zumbi dos Palmares, 20 de novembro de 1995.
-1996. Recebe da Câmara Municipal de São Paulo o título de Cidadão Paulistano.
-1997. Assume em caráter definitivo o mandato de senador da República. Recebe o prêmio de Menção Honrosa de Direitos Humanos outorgado pela Comissão de Direitos Humanos da OAB-SP. Realiza exposição de pintura no Salão Negro do Congresso Nacional.
-1998. Participa com um comentário ao Artigo 4º da Declaração de Direitos Humanos por ocasião do cincoentenário desse documento da ONU em 1998, incluído em volume organizado e publicado pelo Conselho Federal da OAB. Outros artigos foram comentados por personalidades como o rabino Henry Sobel, Adolfo Pérez Esquivel, Evandro Lins e Silva, Dalmo de Abreu Dallari, João Luiz Duboc Pinaud, e outros. Realiza exposição de pintura (28 telas) na Galeria Debret em Paris.
-1999. Assume, como titular fundador, a Secretaria de Direitos Humanos e Cidadania do Governo do Estado do Rio de Janeiro. É homenageado pela Câmara Municipal de Salvador entre cinco personalidades do mundo africano: Malcolm X, Abdias Nascimento, Martin Luther King, Patrice Lumumba, Samora Machel.
-2000. Extinta a Secretaria de Estado de Direitos Humanos, preside provisoriamente o Conselho de Direitos Humanos e volta a dedicar-se às atividades de escritor e pintor. Recebe o título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal da Bahia.
-2001. É agraciado pelo Schomburg Center for Research in Black Culture, centro de referência mundial que integra o sistema de bibliotecas públicas do município de Nova York, com o Prêmio Herança Africana comemorativo dos 75 anos da fundação daquela instituição. A comissão de seleção dos premiados foi constituída pelo ex-prefeito de Nova York, David N. Dinkins, a poetisa Maya Angelou, o cantor Harry Belafonte, o ator Bill Cosby, a diretora da editora Présence Africaine Mme. Yandé Christian Diop, o professor Henry Louis Gates da Harvard University, a coreógrafa Judith Jamison, o cineasta Spike Lee e o reitor da Universidade das Antilhas Rex Nettleford. As outras cinco personalidades homenageadas com o prêmio em cerimônia realizada na sede da ONU foram o intelectual senegalês e ex-diretor da UNESCO M. Amadou Mahktar M'Bow, a coreógrafa e antropóloga Katherine Dunham, a ativista dos direitos civis e fundadora da Organização das Mulheres Negras dos Estados Unidos Dorothy Height, o fotógrafo Gordon Parks, e músico e fotógrafo Billy Taylor.
Convidado pela Fórum Nacional de Entidades Negras, faz o discurso de abertura da 2ª Plenária de Entidades Negras Rumo à 3ª Conferência Mundial Contra o Racismo, Rio de Janeiro, 11 de maio de 2001.
É agraciado com o Prêmio Cidadania 2001, da Comunidade Bah'ai do Brasil, conferido em Salvador em junho.
Inaugura-se em julho o Núcleo de Referência Abdias Nascimento, contra o Racismo e o Anti-Semitismo, e seu Serviço Disque-Racismo, iniciativas da Fundação Municipal Zumbi dos Palmares, Prefeitura Municipal de Campos dos Goytacazes, Estado do Rio de Janeiro.
Profere discurso de abertura do 1º Encontro Nacional de Parlamentares Negros, Salvador, Bahia, 26 de julho de 2001.
Convidado pela Coalizão de ONGs da África do Sul (SANGOCO), profere palestra na mesa Fontes, Causas e Formas Contemporâneas de Racismo, Fórum das ONGs, 3ª Conferência Mundial Contra o Racismo, Durban, África do Sul, 28 de agosto de 2001.
É agraciado com a Ordem do Rio Branco, no grau de Oficial, Brasília, outubro de 2001.
É agraciado com o Prêmio UNESCO, categoria Direitos Humanos e Cultura de Paz, outubro de 2001.
-2002. Lança os livros O Brasil na Mira do Pan-Africanismo (CEAO/ EdUFBA) e O Quilombismo, 2ª ed. (Fundação Cultural Palmares).
É convidado pelo Liceu de Artes e Ofícios da Bahia a ser o palestrante da segunda de suas novas Conferências Populares, continuando essa tradição centenária no seu 130o aniversário.
Participa das comemorações do Dia Nacional da Consciência Negra em Porto Alegre, 20 de novembro.
É homenageado pela Comissão Nacional de Direitos Humanos do Conselho Federal de Psicologia, na sua 4ª Conferência Nacional realizada em Brasília em 11 de dezembro, como personalidade destacada na história dos direitos humanos no Brasil.
Exposição Abdias do Nascimento: Vida e Arte de um Guerreiro, Centro Cultural José Bonifácio, Rio de Janeiro, inaugurada em dezembro.
-2003. Discursa, na qualidade de convidado especial, na inauguração da Secretaria Nacional de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Brasília, 21 de março.
É homenageado pela Fala Preta! Organização de Mulheres Negras de São Paulo, como personalidade destacada na defesa dos direitos humanos dos afrodescendentes brasileiros, 22 de abril.
Publica em maio edição em fac-símile do jornal Quilombo (São Paulo: Editora 34).
Recebe o Diploma da Camélia, Campanha Ação Afirmativa/ Atitude Positiva, CEAP e Coalizão de ONGs pela Ação Afirmativa para Afrodescendentes, Rio de Janeiro, 17 de novembro.
Recebe o Prêmio Comemorativo das Nações Unidas por Serviços Relevantes em Direitos Humanos, Rio de Janeiro, 26 de novembro.
-2004. No Seminário Internacional Políticas de Promoção Racial, recebe o Prêmio de Reconhecimento da Secretária Especial de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Matilde Ribeiro. Brasília, 21 de março de 2004.
Recebe homenagem da Presidência da República aos 90 anos "do maior expoente brasileiro na luta intransigente pelos direitos dos negros no combate à discriminação, ao preconceito e ao racismo". Brasília, 21 de março de 2004.
Recebe prêmio de Reconhecimento 10 Years of Freedom - South Africa 1994-2004, do Governo da África do Sul, abril de 2004.
Profere palestra "Memorial de Luta", no Seminário O Negro na República Brasileira: Pautas de Pesquisa, promovido pelo Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afro-Descendente da PUC-Rio, maio de 2004.
Participa do VII Congresso da BRASA, Associação de Estudos Brasileiros, na qualidade de homenageado no Painel sobre a sua vida e obra, realizado em sessão plenária do dia 10 de junho de 2004, na PUC-Rio.
Participa do Fórum Cultural Mundial, realizado em São Paulo em julho de 2004, como homenageado no painel Abdias Nascimento, um Brasileiro no Mundo, organizado pela SEPPIR, em que é lançado oficialmente o seu nome para o prêmio Nobel da Paz, ampliando a repercussão da indicação feita pelo Instituto de Advocacia Ambiental e Racial - IARA.

Tres videos para conocer un poco mas de su vida.








Fuente: Luis Ferreira, ACSUN, Lic. Javier Díaz, doolharnegro

25 de mayo: Día de África



El Día de África conmemora la fecha del establecimiento de la Organización de la Unión Africana, en 1963. En julio de 2002, esta organización fue sustituida por la Unión Africana. Dia da África comemora a data do estabelecimento da Organização da Unidade Africana, em 1963.

En el día de hoy, el derecho de los pueblos africanos también es defendido por un movimiento político, filosófico y social denominado como panafricanismo. Es una ideología que propone la unidad del continente africano como un único Estado Soberano, tanto para los miembros africanos como para los pueblos los miembros de las Diáspora. El objetivo es dar voz al continente en el contexto internacional.

Más defendido por los descendientes de personas esclavizadas traídas hacia América hasta el siglo XIX, y por los emigrantes más recientes, el panafricanismo propone la unidad política de toda África y el reagrupamiento de las diferentes étnicas, divididas por las imposiciones de los colonizadores. Se valora la realización de cultos a los ancestros y se defiende la ampliación del uso de las lenguas y dialectos africanos prohibido por los europeos.

El movimiento gana fuerza, anualmente, en el día 25 de mayo, cuando es conmemorado el Día de África. la fecha es una ocasión para reflexionar sobre las perspectivas del continente como un todo, medir sus progresos y evaluar las dificultades enfrentadas por los pueblos del segundo continente más poblado y extenso del mundo.

Artículo desarrollado con información de SEPPIR y Wikipedia

Fuente: Ubuntu

Encuentro Regional hacia Políticas de Equidad Racial y su Vínculo con el Accionar Policial



SCCPE (Artigas – 19.05.2011 / Legado Afro) – En el marco del Año internacional de los Afrodescendientes, y dando continuidad a las labores emprendidas por Organizaciones Mundo Afro, se desarrollará en la ciudad de Artigas (a 550 kms al norte de Montevideo), una nueva fase del Encuentro Regional hacia Políticas de Equidad Racial y su Vínculo con el Accionar Policial.

Mundo Afro ha venido desarrollando un importante trabajo de sensibilización en cuanto al accionar policial y su vinculación a la temática de la equidad racial, y esta nueva instancia en el norte uruguayo permitirá seguir potenciando este trabajo con las y los agentes del Ministerio del Interior del país.

La actividad tendrá como modalidad de trabajo un taller que será orientado por facilitadores del Instituto Superior de Formación Afro (ISFA) en interrelación con la Jefatura Local de Policía, las y los integrantes de Mundo Afro Artigas, y cuenta con el apoyo de la Fundación Konrad Adenauer.

Fuente: Legado Afro

Profesora senegales Penda Mbow galardonada con el premio a la Paz Juan Pablo II


SCCPE (Dakar – 25.05.2011 / Fundación Sur) - Una profesora de historia senegalesa, Penda Mbow, ha Ganado en premio a la Paz Papa Juan Pablo II.
Al recibir el premio en Dakar, el lunes día 23 de mayo, la profesora Mbow, declaró: “me han concedido muchos premios, pero este es el que más me ha emocionado… parece que va directo a mi mente”.

La profesora Mbow da clases en la Universidad de Dakar Cheikh Anta Diop, donde dirige el Departamento de Historia desde hace una década.

“Creo que son los valores que compartimos lo que la iglesia católica quiere destacar… pero con este premio se magnifica el diálogo interreligioso”, dijo, añadiendo que es significativo el hecho de que ella sea musulmana.

Como musulmana y como mujer, declara que este premio es una “palmada en la espalda por parte de nuestros amigos cristianos… siguen lo que hago y eso es señal de que quieren animarme a seguir haciéndolo”.

En uno de los cursos, la profesora Mbow enseña historia de la iglesia, desde el periodo medieval.

Buena ciudadanía

Pero más allá de los muros de la universidad, ella es conocida por ser uno de los pilares de la sociedad civil de Senegal, y una defensora a ultranza del diálogo inter religioso en el país.

“Este premio significa un montón para mí, especialmente porque lleva el nombre del difunto papa Juan Pablo II, que ha sido un reformista”, añadió. Mbow explica que la comunidad cristiana ha asociado con ella un montón de cosas. “Este premio es un impulso para perseverar con el trabajo y una ayuda para promocionar la buena ciudadanía en beneficio de una comunidad más grande que la religiosa”.

En Senegal, la mayoría de la población es musulmana, el 95 % y sólo un 4 % son cristianos.

El difunto papa Juan Pablo II visitó Senegal en 1992, y viajó a la inestable región del sur de Casamance, donde predominan los católicos.

En Senegal, la iglesia católica está muy bien considerada por sus escuelas y organizaciones de caridad, como Cáritas, que proporciona asistencia y socorro a millones de personas, sin discriminaciones.

El premio, que pretende promocionar la paz mediante el diálogo inter religioso, fue entregado a la profesora Mbow por el representante del Vaticano en Senegal, el nuncio apostólico Luis Mariaon Montemayor.

Aporte comunicacional solidario: Africa Review - Kenia, 25-05-11

Fuente: Legado Afro

martes, 24 de mayo de 2011

Llamadita en Jacinto Vera


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Día: Sábado 28 de Mayo

Hora: 16:00 - 19:00

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Lugar: Lorenzo Fernández y Joaquín Requena

Barrio: Jacinto Vera

Montevideo, Uruguay


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Comparsas Confirmadas:

- Elumbe
- La Figari
- Elegguá
- Tanucuara
- La Jacinta


Fuente: Facebook de la Jacinta

Trabajo de Hormiga



TRABAJO DE HORMIGA

Día: VIERNES 3 DE JUNIO
Lugar: EN "UNDERGROUND Piedra Alta esq. Miguelete
Hora: 23 HORAS

Anticipadas 2 x 1 mandanos msje privado http://www.facebook.com/?ref=home#!/trabajo.dehormiga SALUUU!!!!

VENITE A CANDOMBEAR UN RATO!!!

Fuente. Facebook de Trabajo de Hormiga

sábado, 21 de mayo de 2011

20 Comparsas desfilando por Tolosa




Fuente:http://candombelonjas.blogspot.com

Falleció Rober González "El Bolita", miembro de la Directiva Nacional de Mundo Afro



SCCPE (Montevideo – 19.05.2011 / Stella Vera) – Rober González, integrante de la directiva nacional de Organizaciones Mundo Afro de Uruguay, ha fallecido en las últimas horas, según se informa a Legado Afro desde la capital uruguaya.

González se desempeñaba como miembro de la Directiva Nacional de Organizaciones Mundo Afro, además de ser el responsable de Arte y Cultura de la organización y haberse desempeñado como Director de la Escuela de Educación Formal Candombera (EDUFOCAN).

Tuvo, además amplia trayectoria en la Institución formando parte de la misma desde sus inicios como miembro fundador.

Luchó siempre por los derechos del colectivo afro, apoyando con su acción a los más humildes. Llevando su arte, el legado de nuestros ancestros, a todo el país y fuera de fronteras.

De su personalidad se resalta la humildad, su don de gentes, su generosidad y solidaridad así como sus dotes profesionales como maestro al trasmitir el que es hoy su legado: la tradición más verdadera del CANDOMBE.

Sala velatoria Martinelli. Barrios Amorín 1169 de 19:00 pm a a 10:00 am. Las exequias serán en el Cementerio del Buceo en el Panteón de Mundo Afro.

Aporte comunicacional solidario:

Soc. Stella Vera
I.S.F.A. - MUNDO AFRO
Fuente: Legado Afro

miércoles, 18 de mayo de 2011

Haití: advierten aumento abusos sexuales en campamentos



SCCPE (Haití - 17.05.2011 / Radio ONU)- Los casos de violencia sexual y de género han aumentado en los campamentos de desplazados en Haití, donde aún viven 680.000 damnificados por el terremoto de enero de 2010.

Jemini Pandya, portavoz de la OIM en Ginebra, explicó, no obstante, que el aumento podría deberse a una mayor confianza de la población en las autoridades para reportar los abusos.

"La falta de estudios sobre la incidencia de la violencia sexual y el hecho de que muchas veces las víctimas no quieran o no puedan buscar ayuda da como resultado que haya muy pocas estadísticas confiables", dijo la portavoz.

Agregó que las jóvenes y niñas son quienes más sufren la violencia sexual y como ejemplo señaló que de 60 víctimas de ese flagelo que la OIM atendió en 2010, el 97% eran mujeres y niñas, mientras que el 3% restante eran hombres.

Por otra parte, Pandya destacó las dificultades para juzgar a los agresores debido a que los atacados temen denunciarlos.

Producción: Antonio Lafuente

Aporte comunicacional solidario: http://www.unmultimedia.org/y Legado Afro

martes, 17 de mayo de 2011

Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo 2011





El sábado 21 de mayo se celebra el Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo 2011: Bicentenario del Proceso de Emancipación Oriental y Año Internacional de las y los Afrodescendientes. Las actividades serán en el Centro Cultural Simón Bolívar (Rincón 747 y Ciudadela) a partir de las 17 horas

El Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo, proclamado por la Asamblea General de las Naciones Unidas (2001), brinda la oportunidad de valorar la diversidad cultural y de aprender a convivir de una mejor manera; viendo la importancia de la relación fundamental entre cultura y desarrollo, y el papel elemental que desempeñan las tecnologías de la información y la comunicación en esta relación.


Programa

-Muestra artística de ensambles marinos en temáticas afrouruguayas de la artista plástica Mirtha Olivera.

-Exhibición del documental “Hormigas Africanas” sobre vivencias de mujeres afrodescendientes.

-Charla: Convención sobre la Protección y Promoción de la Diversidad de las Expresiones Culturales - Ley 18068.

-Cierre: actuación del grupo coral y cultural de candombe Afrogama.


Organiza: Unidad de Atención a la Diversidad Cultural del Departamento del Cultura de la Intendencia de Montevideo.

Apoyan: Unidad Temática por los Derechos de los Afrodescendientes, Coalición Latinoamericana y Caribeña de Ciudades Contra el Racismo.



Fuente: http://www.universidad.edu.uy

Presentación Oficial del Boletín Bicentenario de la Casa de la Cultura Afrouruguaya



La Casa de la Cultura Afrouruguaya invita a usted a la presentación oficial del proyecto “Generando un nuevo Pensamiento”, temáticas históricas desde la perspectiva afrodescendiente.

Se presentará el material elaborado por diez jóvenes que entrelazan sus visiones sobre el Bicentenario. Material que servirá de insumo para talleres en el interior y la elaboración de una propuesta artística.

Martes 31 de Mayo , 14 horas.

Ministerio de Educación y Cultura- Reconquista 535

Informes:

bicentenarioafrouruguayo@gmail.com

perspectivaafrodescendiente.wordpress.com

lunes, 16 de mayo de 2011

"Seguro que llega"

Noé González festejó en el Palacio Peñarol ante Padilla. Después del triunfo, analizó la pelea con Quenonino.com. El Carbonero espera ahora por el título mundial.




Felicitaciones, campeón.

Bueno, muchas gracias. Ante todo muchas gracias por estar acá a todos ustedes y a la gente. Estoy feliz, contento, fue una pelea dura y me parece que mi rival hizo que el resultado fuera muy festejado.



Padilla resultó ser muy guapo pero vos lo lastimaste paulatinamente y sin piedad, fuiste siempre protagonista.

Sí, yo quería terminar rápido, y no dudé nunca en ir al frente, aunque él es bien respondón. Tiene aguante, yo pegué duro. Absorvió bien, ¿no? Incluso pega bien también. Me di cuenta que en algún momento llegó como silencio de la tribuna y ahí me di cuenta que la gente estaba como nerviosa, por eso retomé la iniciativa hasta bajarlo.



El quinto round fue el que en nuestras tarjetas fue el más parejo, aunque al final lo empataste.

Sí, claro, porque yo luego del esfuerzo anterior tenía que tomar aire, me di un respiro y ahí fue cuando él se creció. En realidad también lo que quería era tomar distancia.



Porque vos al principio fuiste bien a la pelea corta, pero cuando diste el paso atrás en la combinación, en el segundo golpe, ¿esa estrategia ayudó?

Sí, fue así, era lo que quería al final, porque dando paso atrás, en la pela a distancia saqué mi derecha con más fuerza y vino la caída y ya sabía que el KO. Estaba cerca.



¿En qué momento viste que la tenías ganada?

En realidad no pensaba nunca en que podría perder, tenía que hacer mi trabajo, seguir las instrucciones y sobre todo controlar el esfuerzo, pero en el sexto lo sacudí y de ahí en más, no tenía vuelta. Mira que él es muy buen boxeador, y fue una pelea noble.



Estás muy bien físicamente, y muy concentrado en el objetivo.

Sí, estos tres meses en Estados Unidos, en California, en el equipo de “Maravilla” Martínez, fueron bárbaros. Ahora descanso un mes, luego vuelvo a Estados Unidos y a esperar, tranquilo y con paciencia, la chance del título va a venir, ya te decía que tengo toda la paciencia del mundo y esperaré, llega, llega en enero seguro que llega.



Felicitaciones, campeón.

Dejame agradecer a la gente, a ustedes, la prensa, a toda mi gente, a mi querido Peñarol. Fue emocionante, y sé que la gente espera mucho de mi y eso me hace sentir muy bien, esto de hoy el aliento, fue bárbaro. Gracias, gracias a todos, a todo el Uruguay y la gente de Argentina de Rosario que se que me sigue mucho.



por Ernesto Ortiz

Fuente: Quenonino

Muere actual campeón olímpico de maratón, el keniano Wanjiru



El actual campeón olímpico de maratón, el keniano Samuel Wanjiru, de 24 años, murió en la madrugada del domingo al caer del segundo piso de su domicilio en Nyahururu, este de Kenia, a 150 kilómetros de la capital Nairobi, tras una disputa conyugal, anunció la policía.

"Por el momento no podemos afirmar si se suicidó o se trata de un accidente", dijo un responsable de la policía regional, Jasper Ombati.

"Cayó del balcón de su casa después de una pelea con su esposa, Trizah Njeri. Lo encontramos tirado con el cráneo fracturado," agregó Ombati.

"Murió poco después de haber sido trasladado a un hospital", señaló la fuente policial.

Según las primeras pesquisas de la investigación policial, la nueva disputa conyugal estalló cuando Njeri descubrió el domingo a su marido en su domicilio en compañía de otra mujer.

Los agentes interrogaron este lunes a la esposa y a la otra mujer para determinar las causas de la caída del corredor.

"La teoría que nos están ofreciendo su mujer y un testigo es que regresó a casa ebrio de un bar y se hallaba acompañado de una mujer. Cuando su esposa le preguntó por qué vino con una mujer, se produjo una discusión, por lo que se lanzó desde el balcón y murió", prosiguió Ombati.

"También hay otra teoría. Durante la discusión, su esposa se escapó de su dormitorio y su marido corrió tras ella, pero ésta cerró la puerta de la escalera y Wanjiru buscó otra alternativa para salir, por lo que saltó del balcón al suelo y murió", dijo.

Por su parte, el jefe de la policía nacional, Mathew Iteer, declaró a la prensa que "las primeras informaciones señalan que se suicidó".

Actual campeón olímpico, Wanjiru era también el atleta más jóven de la historia en haber triunfado en cuatro grandes maratones (Pekín 2008, Londres 2009 y Chicago 2009, 2010).

A la edad de 21 años, en Pekín, Samuel Wanjiru se había convertido en el campeón olímpico de maratón más joven desde 1932 y el primer keniano en ganar la medalla de oro en esa disciplina.

Con un tiempo de dos horas, 6 minutos y 32 segundos, Wanjiru batió el anterior récord olímpico que ostentaba el portugués Carlos Lopes (2:09:21) desde 1984, a pesar del calor y la humedad de Pekín.

El corredor, de mirada infantil (1,64 m/52 kg), surgió como un serio competidor al título del maratoniano más rápido que retenía el etíope Haile Gebreselassie.

Mientras que el veterano Gebreselassie mejoraba su marca en 2:03:59 en Berlín el 28 septembre 2008, la prodigiosa carrera deportiva de Wanjiru se eclipsó en los últimos meses por reiterados problemas conyugales.

Su esposa había acusado a Wanjiru de haber intentado asesinar con un arma al portero de su domicilio y a ella misma el 30 de diciembre en Nyahururu, antes de retirar finalmente su denuncia el pasado mes de febrero, asegurando que la pareja había resuelto las desavenencias.

El atleta sufrió un accidente de automóvil el pasado mes de enero y renunció a correr el maratón de Londres en abril por problemas en la rodilla.

Wanjiru, en cambio, todavía debía comparecer ante un tribunal de Nyahururu el 23 de mayo por posesión ilegal de un arma.

"La muerte de Wanjiru es una pérdida para su familia y sus amigos, pero también para Kenia y toda la comunidad mundial del atletismo", expresó el primer ministro keniano, Raila Odinga, y recordó que el maratoniano representaba la mayor esperanza del país en los Juegos de Londres-2012.

"Espero que sus hazañas inciten aún más a los jóvenes para tomar el relevo donde lo dejó", concluyó Odinga.

Wanjiru se trasladó a Japón en 2002 después de haber obtenido una beca para estudiar en el liceo Sendai High School.

Desde ese momento, el atleta dividió su tiempo entre el país nipón y Kenia, donde se entrenaba al pie del Monte Kenia y donde residía con su mujer Trizah Njeri y su hija que nació en 2007. (AFP)


Fuente: Ovación digital

sábado, 14 de mayo de 2011

Actividades Bicentenario 1811 - 2011

En el Bicentenario...
El intendente de Canelones, Marcos Carámbula, señaló que “el 14 de mayo
del año que viene, en los festejos por el Bicentenario, se inaugurará el pabellón
del Bicentenario, se llevarán al lugar de la Batalla [de las Piedras]
los restos de una figura importante para los afrodescendientes, como fue
Manuel Ledesma, y habrá una jornada sobre la diversidad del Ejército Nuevo
del general José Artigas”. Asimismo, Carámbula opinó: “Debemos hacer
visible la historia tal cual es y apoyar un trabajo de investigación que está
realizando la Universidad de la República sobre aquello de nuestra historia
que muchas veces se oculta, sobre lo que muchas veces no se dice respecto
a las colectividades negras, o sea, sobre la historia no documentada”.
CARAS Y CARETAS 485 / 23 de diciembre de 2010



Jueves 12 de Mayo
Homenaje alusivo al bicentenario de la instalación del Campamento de Artigas en Canelones.
14:00 - Sesión Solemne del Congreso Nacional de Intendentes. - Las Piedras, Pabellón del Bicentenario.
17:30 - Lanzamiento oficial, por parte de Correos del Uruguay del sello del Bicentenario de la Batalla de Las Piedras - Las Piedras, Pabellón del Bicentenario
20:00 - Estreno de la Película Documental "1811" - Comisión Honoraria de Patrimonio de Las Piedras - Las Piedras.

Viernes 13 de Mayo
Campamento Histórico en Villas de Las Piedras: "Rescate del ideario artiguista" - Las Piedras.
19:00 - Seminario sobre historia de la Batalla de Las Piedras, a cargo de la “Asociación Patriada por la Historia” y la “Asociación Histórica de Las Piedras” - Las Piedras, Club Solís.
20:00 - Todos por el Tango: espectáculo organizado con la Asociación Histórica de Las Piedras y Fundación Julio Sosa. Actúan Ángel Maidana con prestigiosos músicos y bailarines- Las Piedras, “Viejo Almacen”.

Sábado 14 de Mayo
“Marcha desde Casupá, tierra de los Artigas, a la Victoria de Las Piedras” - Maldonado - Pan De Azúcar.
Campeonato Pro Tennis Tour - Las Piedras, San Isidro Lomas
09:00 - “Las Piedras también soy yo” Actividad barrial (MCZ, San Marcos, Razzetti, La Pilarica, Villa Juanita, Alto de Calpino) - Las Piedras, La Pilarica.
10:00 - Campamento de descendientes de grupos originarios. Charla sobre Artigas y los Indios - Las Piedras, La Pilarica.
10:00 - Recorrido por predio del futuro Campus Deportivo Departamental - Las Piedras.
11:00 - Firma de Convenio: Comuna Canaria – Min. de Turismo - Las Piedras, Centro Cultural “Carlitos”.
11:30 - Descubrimiento de placa en honor al Centenario del primer Comité Patriótico de Las Piedras - Las Piedras, Club Solís.
12:00 - Inauguración de obras viales: Semi peatonal de Av. Artigas y Bulevar del Bicentenario. Desfile de automóviles antiguos del Club Ford A del Uruguay - Las Piedras.
13:00 - Inauguración de Museo en “La Pilarica”. Conferencia del Embajador de la Rca. Argentina. Recepción de los restos de Manuel Antonio Ledesma. - Las Piedras, La Pilarica.
14:00 - Desarrollo del proyecto “En busca de nuestras raíces” - Escuela Nº 149 Parque Artigas Las Piedras.
14:00 - Inauguración del Boulevar del Bicentenario. Las Piedras, Parque Artigas.
14:00 - Descubrimiento de Placa en el Obelisco, Embajada de El Salvador en homenaje al Bicentenario de la Batalla de Las Piedras. - Las Piedras, Obelisco.
14:15 - Colocación de la urna de Manuel Antonio Ledesma. Las Piedras, Parque Artigas. Oratoria (Representante Batallón Canelones. Representante Gob. Departamental)
15:00 - Actuación de Ruben Yáñez: monólogo de “Artigas General del Pueblo”. - Las Piedras, Parque Artigas.
Inauguración del Pabellón del Bicentenario.
15:30 - Desfile en homenaje a M. A. Ledesma. Participan comparsas de negros y lubolos, grupos de descendientes de pueblos originarios y colectividades de inmigrantes. - Las Piedras, Parque Artigas.
19:00 - Taller sobre esclavitud y candombe, a cargo del Maestro Ruben Sánchez. - Santa Rosa, Centro Cultural del Municipio.
Espectáculo Musical al Aire libre - Las Piedras
20:30 - Fiesta Bicentenaria – Proyecto “Un legado Inmortal” Mestiza Fusión - Las Piedras, Club Juventud.
22:30 - Baile con la orquesta de Miguel Villasboas - Las Piedras, Club Solís.

Domingo 15 de Mayo
“Marcha desde Casupá, tierra de los Artigas, a la Victoria de Las Piedras” - Pan De Azúcar - Soca.
Raid Hípico “Batalla de Las Piedras” Organiza la Criolla “Manuel Antonio Ledesma” - Los Cerrillos
09:00 - Primera Etapa del Ordenamiento y la Regularización de la Feria vecinal dominical de la calle Batlle y Ordónez. - Las Piedras.
09:30 - Fiesta de San Isidro Labrador - Las Piedras
10:00 - Apertura de la Expoferia del Bicentenario - Las Piedras, Parque Artigas
10:00 - Carrera Cross Country en el Hipódromo de Las Piedras - Las Piedras, Hipódromo
12:00 - Campeonato Pro Tennis Tour - Las Piedras, San Isidro Lomas
14:30 - Actuación del Ballet del SODRE dirigido por Julio Boca, presentando espectáculo inédito de Tango y Candombe.
Espectáculo Musical al Aire libre - Las Piedras, Parque Artigas
19:00 - Baile con Avalancha Tanguera - Las Piedras, Club Solís.

Lunes 16 de Mayo
“Marcha desde Casupá, tierra de los Artigas, a la Victoria de Las Piedras” - Soca - Sauce.
09:00 - Seminario Académico, 1ª jornada: “De la Liga Federal a la Patria Grande. Repensando la América del S. XXI” - Las Piedras.
Ómnibus del Bicentenario (Comisión de Patrimonio de Las Piedras- Cía del Este) - Las Piedras.
18:00 - Actuación del Coro “Voces de Mayo” - Las Piedras, Plaza principal.
18:30 - Todos por el Tango y Asociación Histórica de Las Piedras: Taller de Tango con la Fundación Julio Sosa - Las Piedras, Centro comercial.
20:00 - Todos por el Tango: actuación de Olga Delgrosi - Las Piedras, Plaza principal.

Martes 17 de Mayo
“Marcha desde Casupá, tierra de los Artigas, a la Victoria de Las Piedras - Sauce - Carrasco del Sauce.
Ómnibus del Bicentenario (Comisión de Patrimonio de Las Piedras- Cía del Este) - Las Piedras
09:30 - Seminario Académico, 2ª jornada: “De la Liga Federal a la Patria Grande. Repensando la América del S. XXI” – Mesas de historiadores y representantes de instituciones educativas. - Las Piedras.
Charla sobre el Bicentenario a cargo de la Prof. Carmen Sandro (Asociación Histórica de Los Cerrillos). Bailes de época - Los Cerrillos, Casa de la Cultura.
Presentación del Libro del Bicentenario, por la Comisión Honoraria del Patrimonio de Canelones - Las Piedras
17:30 - Desfile patriótico con vestimentas alusivas al Bicentenario, con participación de caballería criolla. Fogones con música y danza en predio del Liceo “Daniel Loreto Vidal”. - Santa Rosa
18:00 - Todos por el Tango y Asociación Histórica de Las Piedras: Talleres de tango con Academia del Tango - Las Piedras, Centro comercial.
Campamento Artiguista en Escuela Nro. 59 de Carrasco del Sauce. Vela de Armas. Acto protocolar. - Escuela 59 de Carrasco del Sauce.
Vela de Armas - Las Piedras.
Fogones en homenaje a Artigas y al pueblo Oriental. Espectáculo musical - Salinas, Parque Artigas - Remanso de Neptunia
Fogón con espectáculo artístico y charlas con profesores del Liceo de C. Nicolich. Proyección de documentales referidos al Bicentenario. (hora 17) - Centro Civico Empalme Nicolich y Centro Mec Aeroparque.
19:00 - Acto solemne de Asamblea General Legislativa - Las Piedras, Criolla Artiguista.
20:00 - Fogón criollo con danzas y música folclórica. - La Paz, Plaza de Deportes

Miércoles 18 de Mayo
08:30 - Llegada al Obelisco de las columnas de caballería gaucha representando a las fuerzas patriotas de José y Manuel Artigas y provenientes del campamento en Escuela Nº 59 de Carrasco del Sauce. - Las Piedras, Obelisco.
Desfile y acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos. - Progreso
10:00 - Desfile y acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos. - La Paz
Acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos - Las Piedras, Mástil
10:30 - Desfile de Instituciones educativas - Las Piedras, desde el Mástil hasta el Centro.
Acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos - Los Cerrillos
Acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos - Salinas
11:00 - Acto patriótico con participación de centros educativos, fuerzas vivas y vecinos. Termina con participación en el Pericón Mundial. - Santa Rosa, Plaza.
12:30 - Pericón Mundial: baile simultáneo en Las Piedras y distintas partes del mundo, por conexión skype. - Las Piedras
Turf: Carreras varias. Premios “Batalla de Las Piedras”, “Osvaldo Seré” y otros. - Las Piedras, Hipódromo
13:00 - Acto protocolar con la presencia del Presidente de la República Sr. José Mujica - Las Piedras, Mástil
13:30 - Desfile cívico militar y de sociedades nativistas - Las Piedras, desde el Centro hasta el Obelisco
14:00 - Apertura de la Ludoteca del Bicentenario: espacio recreativo para toda la familia - Las Piedras, Estadio municipal
17:30 - Recreación teatral del cuadro "La Batalla de Las Piedras" de Juan Luis y Juan Manuel Blanes, dirigida por Nelson Mancebo. - Las Piedras, Obelisco.
17:45 - Show de fuegos artificiales - Las Piedras, Parque Artigas
18:00 - Espectáculo Musical al Aire libre con la presentación de Chekeré, Monica Navarro, Jorge Nasser, La vela puerca - Las Piedras, Parque Artigas

Viernes 20 de Mayo
19:00hs - Sesión solemne de la Junta Departamental en homenaje al Bicentenario de la Gesta Artiguista.

Fuente: Comuna Canaria y Caras y Caretas

Clínica de Candombe con “Cesor”! Mayo 2011!

En Mayo, nos vuelve a visitar este maestro del tambor para enseñarnos todo lo que sabe de candombe!

César “Cesor” Rodríguez Silva, jefe de cuerda de “Tronar de Tambores”

(Bicampeona del Carnaval de Montevideo, 2010 – 2011)

Querandíes 4290, esq. Pringles, Almagro

Sábado 14 de Mayo en IMPA

Entrada $40

Los Molembos

Día Mundial de la Diversidad Cultural para el Diálogo y el Desarrollo

lunes, 9 de mayo de 2011

NOE CARBONERO GONZALEZ DEFIENDE TITULO WBC / CMB EN PALACIO PEÑAROL - MONTEVIDEO - 13 MAYO 2011


Mayo de 2011


El uruguayo Noé “El Carbonero” González defenderá el próximo viernes 13 de mayo, en el Palacio Peñarol de Montevideo, el título mundial de Plata del Consejo Mundial de Boxeo, en la división Supermediano.

El púgil, sin dudas el mejor exponente del boxeo uruguayo y el de mayor proyección de cara al futuro, se enfrentará al mexicano Ruben Padilla en el combate de fondo de la cartelera organizada por Sampson Boxing LLC y Sergio Márquez Producciones, que promete emociones de principio a fin.

“El Carbonero”, que logró el cinto de Plata del CMB al derrotar por nocaut técnico en el tercer asalto al azteca Gustavo “Cubanito” Magallanes en la velada llevada a cabo el 9 de enero en Punta del Este, tendrá una parada difícil ante Padilla, que se transformará en uno de los rivales más exigentes en la carrera del uruguayo.

González ostenta una foja de 26 combates ganados, 18 de los cuales definió por la vía rápida, y solo tiene una derrota en su haber.

Padilla no se queda atrás: cuenta con 18 triunfos, 17 de ellos por KO, y suma en su registro dos derrotas (una por KO) y un empate.

El azteca llega con toda la intención de aguarle la fiesta a González en su reaparición en los cuadriláteros, en esta pelea pactada a 12 asaltos.

González se prepara en Estados Unidos desde hace un par de meses intentando llegar de la mejor manera a este desafío, entrenando bajo las órdenes del equipo del argentino Sergio “Maravilla” Martínez.

“El Carbonero” está inmerso en una preparación inédita para un pugilista uruguayo, lo que le permite no descuidar detalle alguno, con el único objetivo de afrontar este desafío en las mejores condiciones, en una clara apuesta por parte de los promotores que orientan la carrera del mejor boxeador del Uruguay.

La pelea será, seguramente, la más importante del año por estas latitudes, teniendo en cuenta que González ostenta nada menos que el primer cinto mundial del Consejo que ganara país oriental.

“Quiero pelear en Montevideo, en el Palacio Peñarol y dedicarle el triunfo a mi gente”, aseguró Noé.

Pero más allá de este broche de oro, la velada organizada por Sampson Boxing LLC y Sergio Márquez Producciones tendrá un semifondo de lujo, con la pelea más esperada en Uruguay en los últimos tiempos:

Caril Herrera vs. Cristian Faccio.

El combate, que en cualquier cartelera del Uruguay puede catalogarse como la pelea estelar para cerrar una velada, tendrá en juego el título uruguayo de la división Pluma.

La pelea ha despertado gran expectativa entre los aficionados y los entendidos en boxeo, por lo que será seguramente un choque de lujo.





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Fuente: ACSUN, Boxeohoy.

jueves, 5 de mayo de 2011

En setiembre por TV “Uruguay Baila Candombe”

SE CONVOCA A PAREJAS DE BAILARINES DE TODO EL PAIS




Desde el domingo 4 de setiembre, comenzará a emitirse el programa “Uruguay Baila Candombe”, a través del Canal A+V.


Tiempo atrás dábamos cuenta de la iniciativa del periodista y comunicador Carlos Silva, que junto a Zebra Producciones del Ing. Marcelo Mondino, proponían realizar a través de la televisión, un programa, tipo reality show, competitivo, para bailarines de candombe, de todo el país.
Poco a poco la propuesta se ha ido concretando, y ya se puede adelantar, que el domingo 4 de setiembre, de 20:30 a 23:30 horas, se emitirá el primer programa, por el Canal satelital A+V, presente en todos los sistemas de cables del país.
El reality se estará grabando a fines del mes de agosto en la ciudad de Durazno. Al primer programa anunciado, le seguirán los domingos siguientes, en el mismo horario, otros tres, para finalizar con un quinto, en el que se conocerán los ganadores del certamen, otorgándose los premios establecidos.
Se a estipulado un Primer Premio de 1200 dólares , un 2do de 500 dólares y un 3ro. de 300 dólares, mas presentes, plaquetas y obsequios de los patrocinantes del evento.



Nuestro propio espejo

Recordemos que este evento televisivo está declarado de interés Cultural, Turístico, y de Interés para la UNESCO y el Ministerio de Relaciones Exteriores, y propone “mirarnos en nuestro propio espejo. dignificar aún mas algunas de las figuras del candombe, tener sentido de pertenencia y presencia a nivel de Televisión Nacional”, se indica en la propuesta.
El concurso televisivo permitirá disfrutar de la belleza del candombe como expresión cultural. “Proyectamos un ámbito para que las figuras del candombe se distiendan, se diviertan y se conozcan cada uno de los participantes, en un ambiente diferente, de alegría, integración y confraternidad” se agrega.
Las propuestas artísticas en el escenario serán evaluadas por un jurado que a su entender puntuara la actitud, y la expresión del candombe a través del baile como sello cultural. El concurso está abierto para todas aquellas personas que practiquen el baile del candombe, dirigido a vedettes y bailarines de todo el Uruguay.
Los participantes podrán representar a instituciones, clubes sociales, culturales, academias de baile o presentarse de forma independiente, siempre en parejas.
El cupo es limitado a 25 duplas, que surgirán luego de una minuciosa pre-selección que se realizara en cada Departamento en coordinación con las Intendencias
Por mas información se pueden dirigir al e-mail: alonjaymadera@hotmail.com o por los telefonos 4362 7508, o 099 916 449


Casting

La inscripción para los interesados en participar, se realiza en las Direcciones de Cultura de cada localidad o Departamento. donde se enviará una copia de las bases para la competición y los requisitos. Los aspirantes de Montevideo, hasta nuevo aviso deberán enviar lo solicitado a Baltasar Brum 217 Zebra Televisión Durazno.
Se deberá presentar fotocopia de Cédula de Identidad, foto de cara y cuerpo completo, en este último caso con vestuario de candombe. Datos personales y currículum en desfiles, Llamadas y Carnaval.
Asimismo la producción solicita un Video cd dvd, de buena calidad de imagen y sonido con una rutina de la pareja aspirante. El tema usado en la coreografía será un candombe, de entre 3 y 3:30 minutos.
El Plazo para presentarse vence el viernes 17 de Junio .

miércoles, 4 de mayo de 2011

El bicentenario y los afrodescendientes

Desde el inicio de las gestas libertadoras a lo largo y ancho de América y el Caribe, la participación de las personas africanas y afrodescendientes fue masiva y determinante.

Tanto que el aporte de aquellos seres humanos vendidos y esclavizados primero y excluidos después, como consecuencia directa de aquello, marcó a fuego la identidad americana y Uruguay no es la excepción.

Al comienzo ya fueron grabando su impronta con su sangre y herencia cultural.





Los batallones de negros, pardos y mulatos así lo demuestran.

La influencia en el idioma, tanto en el norte como en Latinoamérica y el Caribe, la herencia en las comidas, religiones, las músicas rurales y ciudadanas, en los valles y en las montañas confirman que la Identidad de toda América y el Caribe, de norte a sur y de este a oeste, tiene muchos troncos negros en sus raíces.

La guerra iniciada por los libertadores tuvo en los africanos y afrodescendientes, protagonistas de fuste, que guerreaban por una profunda convicción de libertad. O sea, mientras se peleaba por la independencia política y económica de las coronas europeas, las personas esclavizadas por aquel régimen ofrecían sus vidas por la LIBERTAD. Su Libertad.

Parecido no es igual, e igualar en algunos casos es injusto.

La relación entre Artigas los “negros” y los indígenas, se basó en la convicción y aceptación de la mutua necesidad y conveniencia. En la fuerte y clara base ideológica del general y la confianza de los “desposeídos” que lo acordado se habría de cumplir.

El Bicentenario es un mojón que nos llama la atención sobre el largo camino recorrido, que impone que nos detengamos un momento a mirar la ruta andada con la finalidad de seguir el viaje. Aproximándonos a saber de dónde venimos, a entender en dónde estamos y a definir entonces, la trayectoria a seguir.

Me refiero al Uruguay todo.

¿EN QUÉ VAMOS LOS AFROURUGUAYOS EN ESTAS CONMEMORACIONES?

Hace poco tiempo que descubrimos como sociedad que el 10% de nuestra población se autodefine como descendiente de africanos.

Los datos oficiales nos provocan al anunciarnos que de esas 300.000 personas el 50% vive bajo la línea de pobreza. Nos interpela al demostrarnos que la población más joven es la afrodescendiente, en un país con serios problemas demográficos.

Nos cuestiona al mostrar que la cara de la pobreza siempre es más niña, más joven, más mujer y más oscura.

Hace 22 años que Mundo Afro pone esta realidad sobre la mesa.

Antes de estar respaldados por los números oficiales, los que surgen luego de largos, muy largos días de denuncias, propuestas, reclamos, negociaciones, encuentros y desencuentros, era común escuchar que exagerábamos, que nos perseguíamos, que el Uruguay no es así.

Naciones Unidas define como Racismo Estructural la exclusión histórica resultante de la trata esclavista y la esclavitud aplicada a personas de origen africano.

De eso estamos hablando al conmemorarse el Bicentenario del Inicio de la gesta libertaria.

Desde sus orígenes Mundo Afro ha establecido luchar contra el Racismo y sus consecuencias, con ideas propositivas. Esas ideas están basadas en la convicción de que el problema de 300.000 personas es un problema para 3:000.000. Que menos exclusión es más democracia, que para llegar a la utópica igualdad, es necesario pasar por la equidad. Para excluir menos hay que ser lo más solidario posible. Que la solidaridad con las víctimas de Racismo no pasa por definir que hacemos por ellas, sino en pensar con ellas qué podemos hacer juntos, sin imponer recetas universalistas que se niegan a aceptar que no solucionan los problemas particulares. Escuchamos muy seguido: “A problemas diferentes, soluciones diferentes”. Para los problemas relacionados son el Racismo esta máxima no se emplea.

La razón es obvia. Reconocemos que existe el Racismo, pero nos negamos a reconocer sus causas y menos aún las consecuencias del mismo.

El Racismo muta. Mantiene su lógica, pero se adapta. Así sobrevive.

No es necesario insultar o agredir físicamente a una persona por su color de piel u origen, para ser racista. Alcanza con no hacer nada cuando puedo, cuando tengo el poder o la influencia, en cualquier ámbito. Como en todos los demás problemas sociales, alcanza con mirar para el costado cuando vemos el destrato laboral, la injusticia en la enseñanza o el mal trato judicial. No es necesario que un juez condene a alguien por ser afrodescendiente, sobra con que lo “vea negro” para que esa persona pase a ser casi culpable hasta que demuestre su inocencia. Los jóvenes lo llaman “porte de cara”.

Si la enseñanza, la policía, el poder judicial y otros te discriminan. Si las políticas económicas y laborales, el poder político en su conjunto no te tienen en cuenta, pero debés cumplir con todas tus obligaciones, eso es Racismo Estructural.

Hoy la realidad estadística es incontestable, pero nos encontramos con que las ideas que proponemos para que se estudien para que sean aplicadas como Políticas Públicas, no son ni siquiera evaluadas.

Alguien de un partido tradicional, dijo una vez: “Ustedes siempre se quejan”. Y contestamos: “Si la realidad no cambia no esperes que nos acostumbremos a sufrirla. La queremos cambiar”.

Otro, del Frente Amplio, dijo: “No sean impacientes”. Le señalamos: “¿Te parece que es impaciencia después de más de 500 años? ¿Somos impacientes con el Uruguay después de casi 200 años?

EN QUÉ CONVERGEN EL BICENTENARIO CON EL AÑO INTERNACIONAL DE LOS AFRODESCENDIENTES

Las ideas mencionadas más arriban se enmarcan en el concepto de ACCIÓN AFIRMATIVA. El mismo incluye las muy discutidas medidas de Discriminación Positiva, que a la vez pueden incluir desde políticas específicas para un sector socio, económico, cultural determinado, hasta la cuotificación en ámbitos laborales, políticos, de la enseñanza, etc..

Estos conceptos se manejan a nivel internacional y son, como todas las ideas humanas, discutidos y discutibles.

No pretendemos desarrollar una tesis al respecto. En números posteriores desarrollaremos distintas visiones del tema.

El punto que nos interesa es el siguiente. Uruguay tiene una larga trayectoria en la aplicación de políticas públicas basadas en discriminación positiva, enmarcándolo, aunque en su tiempo no se manejara el concepto, como tal.

a) Durante toda la primera parte del SXX, se aplicaron incentivos de todo tipo, incluidos los económicos, para que la inmigración europea se radicara en nuestro territorio.

b) La denominada “Ley Madre”, vigente hasta finales del siglo pasado, permitía a las mujeres jubilarse sin importar la edad ni los años de trabajo, cuando tenían su primer hijo.

c) La devolución de impuestos a la exportación es una medida de discriminación positiva. Se entiende que hay que apoyar a un sector de la sociedad, en este caso económico y exportador, y se le discrimina positivamente. Ellos obtienen lo que otros sectores no.

d) Las viviendas para jubilados de bajos recursos. Es una de las políticas de carácter positivo más clara, que se implementa discriminando positivamente. No acceden todos los jubilados. Solo tienen derecho aquellos que están en mala situación económica.

e) Cuando alguna perturbación climática se traduce en sequía, inundación, granizada, temporales de viento, etc., perjudicando la producción y la infraestructura de pequeños y medianos productores rurales, el Estado auxilia, con fondos a costos muy bajos, a éstos para que puedan seguir produciendo lo antes posible.

En cada caso se entiende, o se comprendió que las medidas específicas tomadas en beneficio directo de un sector determinado de la población, aportan o aportaron al desarrollo de todo el País, o en su defecto, como en el caso de los jubilados, en un problema de todos, todos aportamos a su solución.

A partir de la propuesta elaborada y presentada por Mundo Afro se concretó la creación de una Cooperativa de Viviendas para Mujeres Afro Jefas de Familia, denominada Unidad Familiar Mundo Afro – U.FA.M.A. al Sur.

La idea consistió en promover la vuelta a uno de los barrios tradicionales e iniciar a la vez un sendero de sí se puede, a partir de la propia iniciativa, como también priorizar a las mujeres.

La Intendencia de Montevideo y el Ministerio de Viviendas, tomaron la idea. Si bien la concreción demoró más de diez años, hoy podemos mostrar y demostrar que las ACCIONES AFIRMATIVAS, pueden ser una herramienta de Equidad.

Las afrouruguayas propusieron, trabajaron y concluyeron un Proyecto ambicioso que sirve aún como ejemplo y precedente. Hoy se han creado tres cooperativas más en Montevideo.

Durante las gestiones anteriores del MVOTMA y de la IMM, se inició un Proyecto apoyado en su primera etapa por UNA-ONU, que consiste en Reparar al Colectivo Afro expulsado por la dictadura del Barrio Reus al Sur – Ansina.

Los anteriores son ejemplos contemporáneos.

Pero en el marco del Bicentenario manejaremos un ejemplo casi tan viejo como el inicio mismo de nuestra orientalidad.

LA PRIMERA ACCIÓN AFIRMATIVA ES APLICADA POR ARTIGAS

En el “Reglamento Provisorio de la Provincia Oriental para el Fomento de la Campaña y Seguridad de sus hacendados” de setiembre de 1815, quedan claramente definidas varias medidas de carácter de discriminación positiva:

“…6o. Por ahora el señor alcalde provincial y demás subalternos se dedicarán a fomentar con brazos útiles la población de la campaña. Para ello revisará cada uno, en sus respectivas jurisdicciones, los terrenos disponibles; y los sujetos dignos de esta gracia con prevención que los más infelices serán los más privilegiados. En consecuencia, los negros libres, los zambos de esta clase, los indios y los criollos pobres, todos podrán ser agraciados con suertes de estancia, si con su trabajo y hombría de bien propenden a su felicidad, y a la de la provincia.

7o. Serán también agraciadas las viudas pobres si tuvieren hijos. Serán igualmente preferidos los casados a los americanos solteros, y estos a cualquier extranjero…

… 19o. Los agraciados, ni podrán enajenar, ni vender estas suertes de estancia, ni contraer sobre ellas débito alguno, bajo la pena de nulidad hasta el arreglo formal de la provincia, en que ella deliberará lo conveniente… ”

Como se ve estas medidas incluyen obligaciones a quienes se beneficiarán de ellas.

“Que los más infelices serán los más privilegiados.” Esa frase que nos llena de orgullo a los uruguayos, no es de ninguna manera, una expresión surgida del romanticismo político de un personaje ficticio.

Es ni más ni menos que la más pragmática aplicación de una convicción enmarcada en la necesidad de tomar medidas urgentes, en un contexto de guerra. La cual se peleaba defendiendo ideales muy firmes que incluían una visión más solidaria del mundo de aquellos días.

Frase que repetimos sin contextualizar, ni el momento ni las intenciones de fondo que llevaron a incluirlas en una de las piezas políticas de mayor envergadura de los tiempos de Artigas y posteriores.

2011. AÑO DE DESAFÍOS

En este año Uruguay presentó los Informes periódicos 16º a 20º que debían presentarse en 2008 al CERD .

Las nuevas recomendaciones de este organismo de Naciones Unidas, confirman que el Uruguay sigue sin aplicar medidas concretas y específicas para comenzar a disminuir la brecha existente entre la población en su conjunto y las personas descendientes de africanos. Se debe saber que Uruguay es suscriptor de la Convención Internacional sobre la Eliminación de todas las Formas de Discriminación Racial, de la cual el CERD es el órgano de seguimiento del cumplimiento de los mandatos de la Convención.

Por otra parte durante gran parte del año 2009 y principio de 2010 las organizaciones afro fueron convocadas a participar en diferentes instancias para aportar al diseño de un Plan Nacional contra el Racimo, la Discriminación Racial y la Xenofobia. Este proceso incluyó un Seminario con la presencia y participación de la Dra. Sandra Aragón , expertos nacionales, de la región y autoridades nacionales. Esta instancia fue realizada, según se dijo, para aportar ideas al mencionado plan.

En algún punto, entre la administración anterior de gobierno y la actual, cambió la perspectiva.

Este cambio se definió sin la participación de la Sociedad Civil en su conjunto.

Mundo Afro desea que la resultante de estos cambios obtenga buenos resultados para la población afro, pero no participa en estas circunstancias, deseando que cambie el enfoque y que la participación sea plural, real y efectiva.

El Bicentenario y el Año Internacional de los Afrodescendientes, convergen en que al 2011 los afrouruguayos lo tomamos, al igual que la mayoría de la población con orgullo nacional, con cierta añoranza de lo no vivido hace 20 décadas, con participación activa en muchos eventos conmemorativos, organizando varios en todo el País, pero también asumiendo con mucha energía positiva, la responsabilidad histórica que los tiempos nos exigen.

El Año Internacional de los Afrodescendientes nos demanda a todos un mayor y mejor compromiso con los Derechos Humanos, los cuales deben comprenderse en la integralidad de la persona.

El Bicentenario, en definitiva, nos recuerda que somos hacedores y producto de nuestra historia, por lo que nos sitúa en este momento histórico que nos desafía a estar a la altura.



Néstor Silva

Coordinador de la separata Mundo Afro en Brecha

Director de Comunicaciones Mundo Afro

Marzo 2011

Fuente: Legado Afro

El polizón ghanés que nació de nuevo

Inmigrante. Tiene 14 años, se coló en un barco y pasó hambre y sed por 15 días Durmió en la calle pero una soldado obtuvo la tenencia ante un juzgado: ahora, Jonah Asamoah tiene una familia



GASTÓN PÉRGOLA

Es ghanés, tiene 14 años, y llegó a Uruguay como polizón tras viajar 15 días escondido en la sala de máquinas de un barco, con cuatro litros de agua y tres panes. Buscaba escapar del hambre y la pobreza de su pueblo. En Uruguay ya tiene familia.

"De donde vengo, mi gente está sufriendo porque no tiene comida, no hay trabajo, y si trabajas te pagan con muy poco dinero como para sobrevivir. Hay muchos problemas allá. No hay forma de vivir", remató Jonah Asamoah, un jovencito ghanés de 14 años, desgarbado y tímido, que llegó a Uruguay hace 15 días, desde un pueblo pequeño del país africano llamado Tmgé.

Para escapar de esa miseria, Asamoah viajó escondido en la sala de máquinas de un barco pesquero durante dos semanas. Tenía apenas cuatro litros de agua y tres panes del tamaño de su mano, según explicó. Lo único que tenía claro era que la embarcación llegaría a un país de América, pero nunca supo que llegaría a Uruguay. Una vez en Montevideo, durmió 10 noches en la calle, hasta que llegó a la puerta del Comando del Ejército, guiado por una persona, también indigente, que le dijo que allí no le iban negar un plato de comida.

El joven asegura que tuvo suerte en llegar a Uruguay, destino que reconoció al ver la bandera en el puerto y recordar la Copa del Mundo. "Tenía los mismos colores que vi en el partido de Ghana contra el equipo uruguayo, entonces ahí me di cuenta dónde estaba", dice Asamoah, con una sonrisa.

En el Ejército le dieron un plato de comida y lo contactaron con las dependencias correspondientes (Ministerio de Relaciones Exteriores y Migración). Pero la suerte del joven fue mayúscula cuando una soldado que estaba de guardia, al verlo en su delicada situación, pidió para hacerse cargo del joven. Hoy tiene la tenencia provisoria y Jonah le dice "mamá".

En un inglés monosilábico y con extrema timidez Jonah describe el pueblo de donde proviene, Tgmé, y lo ubica -como única referencia geográfica que ofrece- "a unas cuatro horas de auto" de la capital ghanesa, Accra. La falta de comida y trabajo son dos aspectos que repite casi constantemente, cuando recuerda las condiciones de vida en las que estaba.

Desde los 10 años perdió contacto con su familia (compuesta por sus padres y dos hermanos mayores) y se fue a vivir a los alrededores de un pequeño puerto pesquero cercano a su ciudad, con la esperanza de conseguir empleo.

"En casa no había dinero, no había comida para todos. Entonces no tuve alternativa y debí ir a buscar trabajo y alimento por mi cuenta", narra el ghanés. Fue a partir de allí que perdió vínculo con su familia. Pero en el puerto no le fue como esperaba, ya que no le dieron trabajo. Poco a poco, fue viviendo de lo que le daba la calle. "No había trabajo para mí en el puerto. Iba de noche y miraba lo que podía tomar para comer. Trataba de ver dónde había comida, un poco de arroz, restos de pescado", cuenta con timidez y pocas palabras.

EL VIAJE. Luego de soportar la condición de mendicidad por mucho tiempo, y con conciencia, a pesar de su edad, de que su realidad no iba a cambiar, tomó la decisión de buscar mejor destino, aunque eso pudiera costarle la vida. Fue así que viajó hasta el puerto de Accra, para empezar un "viaje eterno", cuyo sacrificio tenía como recompensa un cambio de vida.

"Quería arreglar mi problema de estar en ese pueblo y vivir con hambre; quería un lugar donde pudiera trabajar y tener otras posibilidades", cuenta Asamoah, que vio en América el mejor destino posible. "Por la televisión conocí lo que América podía darme, sabía que allí la vida era muy buena, que había trabajo y que podían cuidarme", explica el joven.

Con lo puesto, más una botella de agua, tres panes y la Biblia, Asamoah contó a El País que esperó a que se hiciera de madrugada en el puerto de Accra para colarse en un barco pesquero, precisamente en la bodega del mismo, que le habían asegurado iba a América. Lo único que no sabía era a qué país exacto se dirigía.

"Nunca supe de qué nacionalidad era el barco. Sabía que estaba haciendo una escala en Accra y de ahí iba a América. Nunca escuché hablar a los tripulantes. Estaba en la bodega del barco, debajo del motor. Lo único que sentía todo el tiempo era el ruido del motor", cuenta el joven.

El espacio en el que estaba era pequeño y no tenía lugar, ni siquiera, para caminar. Aseguró que el viaje duró 15 días, y que por momentos pensó que su vida corría peligro. Pero enseguida se ponía a rezar.

No había muchas tácticas para racionar la comida. Cuenta que durante el día cortaba un pequeño trozo de pan, lo comía y no volvía a tocar la bolsa hasta el otro día. Dos o a lo sumo tres tragos de agua eran suficientes.

"Lo único que podía hacer en donde estaba escondido era sentarme para comer y acostarme para dormir. De esa forma estuve los 15 días. No había espacio para caminar ni tampoco quería hacerlo. No sabía cuánto iba a durar el viaje. Lo único que pensaba era que si los marineros me veían podían matarme. Por eso no salí de la bodega durante los 15 días", expresó el inmigrante. Precisamente, Asamoah se encontraba debajo del motor, en la sala de máquinas. Mientras habla extiende sus manos para sentir el olor a gasoil que aún tiene en las manos y mostrar sus manos manchadas de aceite.

Uno de los mejores momentos, recuerda, fue cuando de golpe dejó de sentir por completo el ruido ensordecedor del motor del barco, lo que le dio a entender que la nave había llegado a destino. Cuidadoso esperó a que se hiciera la noche para salir de su escondite.

"Me sentí muy bien. Y lo primero que hice fue orar a Dios por haber podido llegar a América. Siempre recé para poder llegar a estas tierras y poder salir de donde estaba. No tenía dinero para tomar un avión, y sabía que lo que hacía era riesgoso, y recé mucho a Dios", dice con los ojos brillosos y poniéndose la mano en el pecho.

BANDERA CELESTE. Cuando salió del barco vio izada la bandera uruguaya y recién ahí fue cuando supo adónde había llegado. "Reconocí que estaba en Uruguay y que era la bandera de este país porque recordé la Copa del Mundo, y el partido de Uruguay y Ghana. Y ahí me di cuenta que eran los mismos colores", cuenta Asamoah.

Se sintió contento de saber que había recalado en Uruguay, a pesar de reconocer que después del partido mundialista no había podido dormir.

"No pude dormir después de ese partido. Cuando terminó el juego mucha gente quedó triste, era un silencio absoluto en mi país, muchos lloraban, otros no podían dormir. El fútbol es lo más importante que tenemos", dice el ghanés. Asamoah pasó 10 noches durmiendo en las calles de Montevideo, e iba a las iglesias a pedir comida. "Gracias a Dios, no tuve problemas en la calle. Se acercaban algunas personas y me daban algo de comida también", recuerda.

Pero la suerte del joven iba a seguir cambiando para bien. En la calle se encontró a una persona que le aconsejó que se dirigiera al Ejército, que allí lo iban a ayudar. Asamoah entendió que era una buena idea, más aun teniendo en su mente algún concepto que había formado en su país sobre el ejército de Uruguay.

"Sabía algo del ejército uruguayo porque lo vi en televisión. Son ejércitos que cuidan de África, que están allí por la paz y no quieren guerra, sino que ayudan a la gente, por eso pedí a esta persona que me llevara hasta ahí", resume.

El Ejército lo recibió, le dio un plato de comida, abrigo y asistencia médica, al tiempo que informó a las autoridades competentes para que tomaran cartas en el asunto. La sorpresa fue cuando Edy Yaque (49), soldado del Ejército desde hace 18 años, (y con dos misiones en el Congo), pidió, al verlo, la tenencia del menor.

"Justo estaba de guardia cuando llegó Jonah al Comando. Me enteré de su historia y quise hacerme cargo de él. Me asesoré con una ONG de derechos humanos, fui al juzgado de familia y allí, al ver que soy una persona de bien, me dieron la tenencia provisoria", contó la nueva mamá de Jonah a El País.

La soldado explicó que en las misiones de paz vio una realidad muy cruel: "Los chiquilines pidiendo comida todo el tiempo. Eso te pega, y más cuando tenés hijos", afirmó. Incluso, estuvo en averiguaciones para adoptar a un niño congolés mientras se encontraba en misión, pero no pudo por los trámites económicos.

"Dios ahora me trajo esta criatura hasta mí. Estoy muy agradecida", agrega.

Yaque, que vive en una casa de Punta de Rieles, tiene cuatro hijos (una de ellas también adoptada), y asegura que todos están locos de contentos con el nuevo integrante en la familia.

"Ahora quiero que estudie, ya que mis hijos salieron todos trabajadores, terminaron el liceo pero ninguno tiene un título de carrera", se entusiasma la soldado.

Jonah también dice estar dispuesto a estudiar para ganarse un futuro en Uruguay. En Ghana hizo cuatro años de Primaria y debió abandonar el estudio, cuenta. Consultado sobre qué le gustaría ser cuando sea grande, levanta la mirada y, como todo niño, se permite un tiempo para soñar. "Jugador de fútbol o militar. Eso quiero ser", remata, afirmando incluso sin rencores que no tendría inconveniente en vestir una camiseta de la selección uruguaya.

Polizones
En Uruguay, el Servicio Ecuménico de Dignidad Humana (Sedhu) es el organismo que actúa en representación de Acnur (agencia de las Naciones Unidas para los refugiados). En el caso de Jonah Asamoah, esta oficina asistió en forma primaria al joven extranjero que llegó a Uruguay sin documentación. Si bien no es frecuente que lleguen a Uruguay pasajeros ilegales en busques de carga se registraron varios arribos el año pasado en el puerto de Nueva Palmira pero sólo un ciudadano camerunés fue autorizado a desembarcar. El caso más notorio es el de tres nigerianos -Samson Odedina, Monday Azeez y Wale Dale- que fueron abandonados en una balsa en altamar por la tripulación del barco en el que se habían escondido. Tras dos días a la deriva fueron avistados e izados a un helicóptero en medio de una tormenta por rescatistas uruguayos.

Hubiera quedado en amparo en INAU si no lo recibía una familia
Jonah Asamoah debió re-latar su peripecia ante la jueza de familia especializada Alicia Moré.

El adolescente ratificó ante la magistrada que llegó a Uruguay desde Ghana, tras una travesía en barco, y que estuvo varios días en situación de calle hasta llegar el Comando del Ejército.

"Cuando me enteré de su situación por Cancillería y el Centro de Ayuda a los Refugiados lo convoqué inmediatamente a una audiencia para conocerlo, ponerme al tanto de su situación y determinar las medidas que debíamos adoptar", comentó Moré a El País. La magistrada atiende los casos comprendidos en el artículo 117 del Código de la Niñez y Adolescencia, que son las situaciones de riesgo y vulnerabilidad de derecho.

Moré explicó que al ser un adolescente correspondía la "internación por amparo", según los artículos 117 y 123 del Código de la Niñez y Adolescencia, pero que al presentarse una persona interesada en hacerse cargo de Asamoah no fue necesario.

"Charlamos con la señora interesada. Se verificó que es una persona de bien, que tiene un hogar, y que trabaja en el Ejército Nacional y decidimos, en la audiencia, otorgarle la tenencia provisoria", explicó y comentó que la defensoría pública no tuvo ningún reparo ante esta decisión.

Asamoah transmitió en el juzgado su deseo de quedarse con la soldado Edy Yaque, lo que también resultó determinante para que la militar lograra la tenencia del chico. Y también relató cuál era su situación familiar en Ghana.

La jueza dispuso también la intervención del INAU, con el objetivo de que el adolescente reciba asistencia médica, se le otorgue documentación y comience a estudiar.

El expediente con el caso del Asamoah pasó ahora a un Juzgado de Familia y la continuidad del caso dependerá de Edy Yaque. Según explicó la magistrada, la mujer puede manifestar su voluntad de una tenencia definitiva (ratificación de tenencia) o presentarse en el juzgado y pedir el relevo del cargo. Por si fuera poco, el pequeño ghanés había hecho una nueva promesa; si conseguía quedarse con su "nueva mamá", no comería por 24 horas, lo que cumplió a rajatabla.


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